sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Custo com saneamento básico deve somar R$ 5 bi em 10 anos, em Macapá

A ampliação e investimentos no sistema de saneamento básico em Macapá devem somar aproximadamente R$ 5 bilhões nos próximos 10 anos, informou a prefeitura, que apresentou nesta sexta-feira (16) o plano de saneamento e coleta de resíduos sólidos na capital, durante uma audiência pública.


O objetivo é universalizar os serviços de forma planejada, para que atenda a todos os bairros da cidade e distritos. Atualmente, segundo a Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística (Semur), somente 3% da população na capital são atendidas com serviços de água e esgoto.
Plano pretende ampliar serviço de saneamento básico para toda a capital (Foto: Jéssica Alves/ G1 )


"A meta do plano é estender esse atendimento para toda a cidade, e essa elaboração é a ferramenta mais importante para melhorar a qualidade de vida das pessoas. É um trabalho a longo prazo e já calculamos um montante de aproximadamente R$ 5 bilhões, que serão investidos ao longo de 10 anos", falou o secretário Manoel Bacelar.
O plano municipal de saneamento básico envolve programas de avanços em metas de curto, médio e longo prazos nestas áreas. Desde novembro de 2014 a prefeitura de Macapá está elaborando os estudos do plano em atendimento à Lei Federal 11.445 de 2007.
O engenheiro José Olímpio Muricy, responsável pela empresa que coordena o planejamento, apresentou o relatório para os presentes explicando como funcionará o plano, como está sendo elaborado e as áreas que serão beneficiadas.
“Ele abrangerá todo o município de Macapá, com serviços a longo prazo que serão realizados em toda a cidade, com projetos para captar recursos”, explicou, durante a audiência.
De acordo com o secretário municipal de Obras, Emílio Escobar, os serviços de esgoto e drenagem serão prioridades no plano.
“Haverá melhoria no sistema de água e esgoto, melhor fiscalização da prestação desses serviços, pois sabemos que é precário e muitos dos esgotos são despejados na rede de águas pluviais, causando problemas de saúde à população”, frisou.
Para o prefeito de Macapá, Clécio Luís, a aprovação do projeto na Câmara de Vereadores, que deve ocorrer em fevereiro de 2017, será o caminho para resolver muitos problemas enfrentados na capital.
“O plano é o antídoto para enfrentar os maiores gargalos que o município tem. Em relação a saneamento básico, será vislumbrado a longo prazo por meio da organização da cidade, melhoria no modo de vida das pessoas”, destacou.
informações do G1

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Ponte sobre o Rio Matapi será inaugurada nesta segunda-feira (12)


(Foto: Alex Silveira)

O tráfego de veículos na Ponte de Integração Washington Elias dos Santos, no Rio Matapi, será liberado a partir desta segunda-feira (12), com o objetivo de interligar a capital Macapá, Santana e a região do município de Mazagão. A construção é uma das mais aguardadas pois influenciará os setores econômicos do Amapá.
Atualmente, para fazer a travessia do Rio Matapi até o município de Mazagão é preciso utilizar uma balsa, a qual possui capacidade de 6 veículos pequenos por vez. A entrega da obra é muito esperada pela população que precisa fazer a travessia, pois ela diminuirá o tempo de espera e facilitará o acesso entre os municípios.
A construção da ponte teve início em 2013, com recursos vindos do financiamento do Governo do Estado do Amapá (GEA) com o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES). O total investido na construção foi R$ 106 milhões. Ao longo das etapas foram gerados cerca de 600 empregos diretos e indiretos, segundo o governo.
Toda a obra é composta pela Ponte e pela sua ligação à extensão da rodovia AP-010, além de seis alças viárias que dão acesso ao complexo de empresas localizadas no Distrito Industrial.
Desde 2014, a estrutura da ponte está pronta, mas os ramais de acesso, que compreendem cinco quilômetros, só foram construídos no ano seguinte. Os ramais estão localizados em um terreno arenoso, influência da subida da maré, e precisaram passar por uma terraplanagem.  Para facilitar o acesso de veículos às empresas do Distrito Industrial, uma rotatória foi construída no local.
De acordo com o GEA, o projeto faz parte de um conjunto de obras do Plano Rodoviário do Amapá, criado pelo governador Waldez Góes. A edificação servirá de rota para o escoamento da produção amapaense.
"A ponte será rota de escoamento da produção do setor produtivo, potencializará a área industrial localizada às margens do Rio Matapi, fortalecendo o eixo de integração econômica das áreas metropolitanas de Macapá, Santana e Mazagão, beneficiando, ainda, toda a população do vale do Jari", informou o Governo do Estado.
Além disso, a Ponte da Integração Washington Elias dos Santos servirá como um "corredor econômico" utilizado no transporte de matéria-prima para as indústrias da Zona Franca Verde (ZFV) de Macapá e Santana.
A edificação tem 612 metros de comprimento e possui cinco vãos de 38 metros, três ficarão posicionados no lado de Santana e dois em Mazagão. O vão central tem 50 metros de largura por 25 metros de altura e vai permitir navegação embaixo da ponte.
Após a inauguração, estima-se que aproximadamente 160 mil pessoas sejam beneficiadas.
Orientação
Após a inauguração, o Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) atuará no trânsito na Rodovia AP-010 orientando os motoristas acerca do trânsito no local. O objetivo é evitar acidentes e organizar o tráfego. As orientações seguirão por dez dias após a liberação da ponte.


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